sábado, 30 de janeiro de 2010

Por acaso?

Hoje sai de casa na maior disposição, com vontade de fazer coisas diferentes, respirar novos ares. Entrei no ônibus com um sorriso no rosto e com o olhar feliz, fiquei em pé como de costume, fiquei olhando a rua, ônibus parou no ponto para as pessoas entrarem adivinhem quem entro? Não descobriu ainda? É ele mesmo o “gostoso”.
Só que por incrível que parece, eu não olhei para porta nessa hora. O ônibus estava lotado, ele parou e ficou do meu lado, eu não tinha visto ele e ele não tinha me visto. Uma freada e sem querer a minha mão esbarra na dele ou a dele na minha não sei ao certo, um olhou pro outro e falamos juntos: desculpa, quando nos reconhecemos começamos a conversar. Ele sem saber o que fazer me deu um beijo no rosto e disse:
- Oi
-Oi, você por aqui?
-É to indo na casa do meu amigo, e você o que faz por aqui?
- Eu to indo para o curso.
- O Lucas me disse que te viu esses dias no ônibus.
Sorri, um pouco sem graça e falei:
- É a gente se encontrou esses dias, ele tava com a namorada.
- Ela é super legal, simpática...
- Pareceu.
Ficamos calados por um tempo, mas a minha vontade de falar com ele era maior.
- Namorando muito?
-Eu? Que nada, to sozinho e você?
- Eu, to igual você.
Nos olhamos por alguns instantes.
-Posso te pedir uma coisa?
-Claro!
- Passa seu MSN?
- Passo sim.
Passei e em seguida tive que me despedir dele e descer do ônibus.
Estava andando para chegar ao curso e pensando nele e onde essa historia ia parar.
Será que to gostando dele? Vivo pensando na criatura e nem sei o que sinto. É será que fui flechada?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Será?

Hoje foi estranho, essa seria a melhor forma de descrever o que aconteceu.
Sai do curso como de costume e fui para o ponto pegar o ônibus de longe avistei uma senhora roupa larga, oculos, cabelo branco e sacola na mão.
Nós ficamos uns 10 minutos esperando o ônibus enquanto esperávamos, ela com voz cautelosa disse:
-Você sabe que ônibus passa na rua do viaduto?
Com ar de interrogação disse:
-Sei sim, é o mesmo que eu vou pegar.
-Ah, então eu pego o mesmo que o seu.
Sorri e fiquei olhando para ver se o ônibus passava.
Ela? Ela começou a falar de novo, só que agora sobre o meu cabelo.
-Nossa, seu cabelo tem um brilho, ta molhado?
- Não, sai do curso agora to indo pra casa.
-Hum, bonito seu cabelo, você usa alguma coisa?
-Sim, uso um creme de hidratação.
Falei o nome do creme e ela disse que ia comprar para a neta. Conversamos mais um pouco, e descobrimos que iríamos descer no mesmo ponto.
O ônibus já está vindo, entramos, ela ficou na frente e eu passei e sentei no banco de trás. Fiquei olhando a rua, os carros e pensando como sempre, chegou a hora de descer levantei, e procurei a senhora no ônibus, fiquei olhando, olhando, para poder chamá-la para descer.
Onde ela estava?
Sinceramente, não sei.
Mas não ia descer no mesmo ponto que o meu? É fiquei me perguntando, mas a resposta não descobri até agora.

sábado, 16 de janeiro de 2010

CRONICA- Saudades

Saudades daquilo que foi embora. Agora a única coisa que me resta daquela época são as recordações que guardo no meu coração. Momentos, conversas, olhares, sorrisos, pequenas discussões, tudo aquilo que vivi ao seu lado foi importante e especial. Quando ouço a nossa musica, sabe de quem eu lembro? Lembro-me de tudo que passamos juntos. Recordações que vem e vão da minha mente de todo aquele passado.
Você não imagina, quantas lágrimas me fez perder, quantas coisas deixei de fazer pensando em você, do quanto procurei saber onde você estava, o que estava fazendo e se estava bem. Mas você também não imagina o quanto te amei, e o quanto neguei que te amava, quando foi embora, ficava tentando me enganar, dizendo que não o amava mais, pra que? Nada disso adiantou só o tempo pra me fazer guardar esse amor. Guardar? Acho que essa é a palavra certa, por que não sei se te esqueci. É uma confusão de sentimentos, não sei se é carinho, não sei se é amor, não sei de nada. Aliás, sei sim, sei o quanto você foi e é especial pra mim.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Diario'

Idéias surgindo, ônibus balançando, olhares, loucos pensamentos, tudo o que há de mais bizarro em uma “caminhada” que milhares de pessoas fazem todos os dias, para trabalhar, estudar, passear ou coisas do tipo.
Começa agora as minhas “aventuras” dentro de um transporte coletivo,
conhecido também como ônibus, eu sei não teve graça.